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Novos desafios dos gestores
As novas relações globais baseadas na competitividade colocam um desafio constante na arte da comunicação empresarial.
As novas relações globais baseadas na competitividade colocam um desafio constante na arte da comunicação empresarial.
Cada vez mais se faz necessário uma comunicação diferenciada entre os níveis hierárquicos e principalmente entre as gerações presentes nas organizações.
As novas práticas de Recursos Humanos resultaram numa redistribuição de responsabilidades, pelo desenvolvimento das pessoas, aos gestores diretos, surgindo a necessidade de capacitação destes novos gestores, para que saibam agir dentro desta nova premissa, baseada na gestão integrativa, com foco no negócio, no mercado /cliente, no conhecimento das pessoas e na melhoria dos processos.
A chave deste processo tem a ver com o engajamento das pessoas neste processo cooperativo de aprendizagem e resultados, culminando na necessidade de desenvolvimento de competências para que os profissionais tivessem condições de realizar suas atividades agregando valor ao produto e ao serviço.
Para acompanhar essas mudanças, as organizações também mudaram, refletindo diretamente nas relações de trabalho num novo modo de pensar e agir, porém a preocupação com o sentimento do profissional é praticamente indiscutível.
Esse tipo de situação desperta a atenção numa realidade cada vez mais presente nos novos gestores, a compreensão do individuo em sentir-se como parte ativa e integrante de um processo mais amplo, como identificação e retenção de talentos além de outros fatores que possam fazer a diferença.
Um dos grandes desafios dos gestores hoje em dia é administração das gerações, e o alinhamento da comunicação estratégica entre eles, pois como já falamos em matérias anteriores tanto as empresas quanto os colaboradores possuem valores, anseios, culturas, essa heterogeneidade bem trabalhada faz uma grande diferença.
O entendimento dessa comunicação tornou-se fator urgente e necessário para tratar as causas que possam gerar alguma barreira entre as partes.
Fisher (2001:20) afirma que “hoje o papel do homem no trabalho vem se transformando. Suas características mais humanas – o saber, a intuição e a criatividade são valorizados. Temos que valorizar e reconhecer que gerimos nossas relações com pessoas, não com recursos, o que demonstra uma transição para uma realidade empresarial radicalmente reversa”.
Fazendo uma reflexão todos os gestores que atuam influenciando pessoas seja ela na coordenação, supervisão ou gerência assumem a responsabilidade de estimular constantemente a capacidade individual da sua equipe.
O constante aprendizado e a busca de novas metodologias são essenciais para a condução do trabalho dos gestores, porém a observação e análise individual de sua equipe é essencial para o sucesso de uma equipe de alto desempenho.
Leandro Garcia é professor dos cursos de MBA, Pós-Graduação e do Programa CADEMP da IBE-FGV (Fundação Getulio Vargas).