Av. Ernesto de Oliveira, 416 - Sala 1, Água Branca - Ilhabela/SP
  • (12) 3896-5778
  • (12) 3896-1064

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

"Consumidor deve se lembrar que, se não pagar, vai perder seus bens", lembra advogado especialista em direito bancário sobre Marco Legal das Garantias

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, emendas do Senado ao Projeto de Lei 4188/2, apelidado de “Marco Legal das Garantias”

Autor: Flávio de Oliveira FariaFonte: 0 autor

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, emendas do Senado ao Projeto de Lei 4188/2, apelidado de “Marco Legal das Garantias”, que regulará as regras para empréstimos, hipotecas ou alienação de bens. A proposta, que agora segue para sanção presidencial, traz dispositivos que prometem aquecer o mercado de crédito, como a possibilidade, por exemplo, de utilização do mesmo bem como garantia para mais de um empréstimo, desde que a soma dos créditos contratados não ultrapasse o valor avaliado do bem.

Segundo Silvio Soares, sócio e especialista em Direito Bancário no Urbano Vitalino Advogados, a grande vantagem do novo marco legal é que tende a aumentar a competitividade no mercado de crédito e diminuir o risco para os bancos, baixando os juros. “Com risco menor de inadimplência, o crédito deve ficar mais farto e mais barato. Hoje você pega um empréstimo de R$ 20 mil, oferece como garantia um bem que vale R$ 100 mil, e fica impedido por esse contrato de tomar um novo crédito com a mesma garantia. Com a nova lei, se você faz um financiamento de R$ 20 mil e coloca um bem de 100 mil como garantia, esse mesmo bem pode acabar sendo garantia de outro financiamento posterior, até o limite do seu valor total”, explica o advogado.

Porém, analisa, o consumidor deverá ficar atento para não exagerar e colocar seu patrimônio em risco. “O grande risco pro consumidor é o superendividamento. É preciso ter muita cautela e planejamento ao assumir novos empréstimos. E se lembrar que, se não pagar, vai perder o bem. Ou seja, o consumidor terá maior autonomia sobre a sua propriedade, maior capacidade de alavancagem e maior oferta de crédito com juros menores, mas isso demanda mais responsabilidade na hora de assumir os compromissos”, explica.