Av. Ernesto de Oliveira, 416 - Sala 1, Água Branca - Ilhabela/SP
  • (12) 3896-5778
  • (12) 3896-1064

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Inteligência emocional é importante

Pessoas desmotivadas, mal humoradas e com temperamento explosivo podem prejudicar o ambiente de trabalho

Autor: Luiz BeltraminFonte: JCNET

Pessoas desmotivadas ou mal humoradas estão entre as campeãs do antimarketing pessoal, observam os consultores. “De nada adianta o indivíduo ser altamente competente se ele vive de cara feia, para baixo”, observa Lima.

Outro fator que joga contra é o comportamento explosivo. “A inteligência emocional é fundamental, talvez o mais importante”, considera. Esse atributo, segundo ele, é uma “porta com a maçaneta virada para dentro” .

Ou seja, somente o próprio indivíduo pode se ajudar, ao detectar e corrigir alguma falha nesse sentido. Quem também deve nutrir esse tipo de inteligência é o gestor, enfatiza o consultor Davison de Lucas. Segundo ele, um chefe, por mais que bem instruído, mas sem o preparo emocional, pode transformar equipes sólidas em castelos de areia. “Já tive que afastar filhos de donos de empresas que acabariam com as mesmas se continuassem à frente”, cita.

Para ele, a inteligência emocional inserida no pacote de marketing pessoal, também é preponderante. Tanto é que, observa Davison, a maior parte das grandes empresas já está atenta a esse perfil.

“Uma só pessoa pode contaminar o ambiente”, classifica. “É preciso detectar o estágio moral e espiritual em que o profissional se encontra”, salienta.

Um sinal de marketing pessoal bem feito, descreve o especialista, é o interesse do candidato sobre as políticas da empresa. “Hoje em dia as entrevistas são abertas para perguntas também por parte dos candidatos. Se ele se interessa pela política da empresa, para saber se vai se enquadrar ou não, certamente é ponto positivo. É sinal de sinceridade. Caso não haja compatibilidade, isso não deve ser forçado”, aconselha.


Erros e acertos

Um caso emblemático de tiro certo em termos de marketing pessoal, citado por Davison, é o da funcionária – nome não citado por ele – de uma fábrica de sapatos de Jaú. Vinda do Nordeste e morando no Rio de Janeiro, onde trabalhava em outra empresa, também no ramo calçadista, ela se dispôs a ajudar, gratuitamente, expositores de Jaú que mostravam produtos numa feira. “Ela sempre dizia: ‘quero auxilia-los, vi que vocês estão com muito serviço e terão dificuldades em dar conta. Mas não esqueçam, ainda vou trabalhar para vocês’”, repete o consultor, contando que a moça foi contratada. “E ela não era sorridente. Mas tinha uma disciplina exemplar”, acrescenta.

Mas são os erros que ocupam a maior parte da lista apontada pelos especialistas. Ligar para conhecidos, por exemplo, somente na hora do aperto, é um deles, observa Ari Lima. “Mande cartões de Natal, telefone nos aniversários. Isso sempre conta pontos”, recomenda.

Já o autor de “Marketing Pessoal 100 Dicas...”, entra no campo da idoneidade, também parte do “pacote”. “O costume de rachar a conta do almoço e embolsar o dinheiro fornecido pela empresa para a alimentação é algo reprovável na conduta e sabemos que muita gente faz. Não é uma conduta ética”, condena. “A velha desculpa do ‘todo mundo faz’ não pode ser seguida como regra”, acentua, citando outras “brasileirices”, como se enrolar com promessas impossíveis de serem cumpridas ou a boa e velha despedida cortês, mas nada sincera “apareça para um cafezinho”. “Não é um convite de verdade. Há muita falta de comprometimento com a palavra, tampouco antecipação. Veja o sufoco que é o último dia para entrega da declaração do Imposto de Renda”, ilustra.